Pãodemia: a atividade do momento
tem conseguido mesclar o passado com o que existe de mais moderno. Enquanto cientistas buscam vacinas por meio de biologia molecular e manipulação genética, uma medida que se destaca pela eficiência em estancar o avanço da Covid-19 é o distanciamento social, método usado pelo menos desde a Idade Média. A mistura de tecnologia de ponta com o que é vintage também marca a alimentação. Para alguns, basta um clique em aplicativos de celular para ter comida à mesa. Outros preferem botar a mão na massa. Literalmente.
O preparo do pão nosso ganha, a cada dia, novos adeptos. É o que se apelidou por aí de “pãodemia” — ainda que muitos reprovem a alcunha, justamente por se tratar de um alimento que tem um quê de sagrado. Mas a verdade é que os fornos andam aquecidos nos quatro cantos do planeta. Inclusive, há relatos de que certos itens essenciais à panificação sumiram das prateleiras do mercado.
Aqui no Brasil, uma pesquisa da Nielsen, do mês de março, já indicava um aumento de 31% na busca da cesta de commodities, que engloba produtos como arroz, feijão e… farinha. Ora, com a modificação da rotina trazida pela quarentena, houve a redescoberta da cozinha. “Antes, na correria do cotidiano, eu recorria à praticidade da máquina de pães. Agora, tenho investido na fermentação natural, que requer dedicação”, relata a nutricionista Maristela Strufaldi, da Sociedade Brasileira de Diabetes.
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