Beth Goulart e alimentação orgânica
Beth Goulart e alimentação orgânica
Apesar de passar a infância e adolescência ao redor de mesas fartas com muitas massas, molhos e cozidos, sempre preparados pela mãe Nicette Bruno, Beth Goulart (46) parou de comer carne vermelha há mais de 15 anos.
É adepta da alimentação natural e não abre mão de legumes e verduras orgânicas no cardápio de casa. Por esta razão, costuma almoçar nos badalados O Celeiro e Gula Gula, conhecidos por servir alimentos orgânicos e pratos mais saudáveis.
Em uma visita ao Universo Orgânico - misto de restaurante, casa de sucos e mercado - conheceu a pesquisa com sementes germinadas e o suco de luz. E até ensinou a receita no programa Estrelas, da apresentadora Angélica. Em entrevista a Cyber Cook, Beth relata um pouco dessa sua paixão pela culinária saudável recheada de sabores.
Cyber Cook: Qual foi a principal razão para abolir a carne vermelha do cardápio?
Beth Goulart: Na verdade sempre tive uma digestão muito "preguiçosa". A carne demora muito para ser digerida no organismo e isso me fazia mal.
Cyber Cook: Mas podemos dizer que você é semivegetariana, pois ainda consome, às vezes, peixes e aves, certo?
Beth Goulart: Frango e peixe entram no cardápio. Mas aos poucos quero tirá-los também. Uso bastante soja, feijão, legumes e verduras. Com o passar dos anos também descobri os benefícios da alimentação orgânica. Tem uma pessoa que faz o serviço de entrega sempre com produtos frescos e de ótima qualidade. Adoro abobrinha à milanesa e lasanha de abobrinha!
Cyber Cook: Você também prefere não cozinhar os alimentos. Até explicou como se faz o famoso "suco de luz do sol", no programa Estrelas. Quando começou a se interessar pelo assunto?
Beth Goulart: Costumo freqüentar bastante Universo Orgânico (Leblon). Lá, o suco virou mania. Fiquei sabendo que ele é feito com sementes germinadas. Encontrei mais informações sobre isso com a Ana Branco, da PUC do Rio de Janeiro. A professora afirma que é necessário recuperar a vida de sementes e grãos produzidos em um solo ácido. Por isso devem ser molhados para deixá-los mais alcalinos e, conseqüentemente, ampliar seu valor nutritivo. Ela trabalha com o conceito do "biochip", ou seja, as sementes ou hortaliças são organismos que tem informações armazenadas.
Cyber Cook: Costuma ir ao supermercado ou à feira?
Beth Goulart: Não tenho muita paciência (risos), mas adoro escolher temperinhos frescos. É o charme da cozinha. Por isso aprecio muito a cozinha indiana. E não pode faltar a energia de cada um na hora do preparo. Mamãe sempre dizia para cozinhar com muito amor.
Cyber Cook: E quando está em casa, o que gosta de preparar para os amigos ou para seu filho?
Beth Goulart: Ás vezes uma boa massa e risotos. Não costumo cozinhar muito, mas acho muito bonito esse ritual da cozinha. Desde cortar os alimentos até o cozimento. Sentir o cheirinho de coisa gostosa é muito bom!
Às vezes, faço um mix de tudo que está na geladeira.
Cyber Cook: Além do Universo Orgânico, que outros restaurantes gosta de freqüentar?
Beth Goulart: Gula Gula e Celeiro. Os dois têm uma proposta muito boa de culinária saudável: receitas leves, criativas e muito gostosas.
Cyber Cook: Quais sabores fazem parte da sua vida?
Beth Goulart: O macarrão pra depois é a receita da família, mas nunca me esqueço dos cozidos que mamãe fazia. Lembrei agora de um episódio muito engraçado que aconteceu na Páscoa com a bacalhoada: Depois de prepará-lo com todo carinho e capricho, mamãe acabou tropeçando no momento em que levou a travessa para a mesa. Foi muito engraçado (risos). Ah, também não posso esquecer do Ceviche que comi em uma viagem ao Peru. Delicioso!